Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(11): 661-675, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1529890

RESUMO

Abstract Objective To assess the loss to follow-up after emergency care and during 6-months of outpatient follow-up, and the associated variables, among adolescent sexual violence survivors. Methods This is a retrospective study with review of the medical records of 521 females, aged 10 to 18 years, who received emergency care in a referral service in São Paulo, Brazil. The variables were sociodemographic; personal history; characteristics of abuse, disclosure, and reactions triggered after abuse (physical and mental disorders as well as social changes), psychotropic prescription needs, and moment of abandonment: after emergency care and before completing 6 months of outpatient follow-up. To compare groups of patients lost to follow-up at each time point, we used the Chi-square and Fisher exact tests followed by multiple logistic regression with stepwise criterion for selection of associated variables. We calculated the odds ratio with confidence interval (OR, CI 95%). The level of significance adopted was 5%. Results A total of 249/521 (47.7%) adolescents discontinued follow-up, 184 (35.3%) after emergency care and 65 (12.4%) before completing outpatient follow-up. The variables of living with a partner (OR = 5.94 [CI 95%; 2.49-14.20]); not having a religion (OR = 2.38 [CI 95%;1.29-4.38)]), having a Catholic religion [OR = 2.11 (CI 95%; 1.17-3.78)]; and not disclosing the abuse [OR = 2.07 (CI 95%; 1.25-3.44)] were associated with loss to follow-up after emergency care. Not needing mental disorder care (OR = 2.72 [CI 95%; 1.36-5.46]) or social support (OR = 2.33 [CI 95%; 1.09-4.99]) were directly associated with loss to outpatient follow-up. Conclusion Measures to improve adherence to follow-up should be aimed at adolescents who live with a partner and those who do not tell anyone about the violence.


Resumo Objetivos Avaliar a perda de seguimento de adolescentes vítimas de violência sexual após o atendimento de emergência, durante o seguimento ambulatorial e as variáveis associadas. Métodos Estudo retrospectivo com a revisão de prontuários de 521 mulheres de 10 a 18 anos, que buscaram atendimento de emergência em um serviço de referência em São Paulo, Brasil. As variáveis foram sociodemográficas; antecedentes pessoais; características do abuso, atitude de revelação e reações desencadeadas após o abuso (distúrbios físicos, mentais e mudanças sociais), necessidades de prescrição de psicotrópicos e momento do abandono: após atendimento de emergência e antes de completar 6 meses de seguimento ambulatorial. Para comparar os grupos de perda de seguimento em cada momento, foram utilizados os testes do qui-quadrado e exato de Fisher, seguidos de regressão logística múltipla com critério stepwise para seleção das variáveis associadas. Calculamos a razão de probabilidade com intervalo de confiança (RP, IC 95%). O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados Um total de 249 (47,7%) das adolescentes descontinuaram o acompanhamento, 184 (35.3%) após o atendimento de emergência e 65 (12.4%) antes de completar o seguimento ambulatorial. As variáveis de viver com companheiro [RP = 5,94 (IC 95%; 2,49-14,20]; não ter religião [RP = 2,38 (IC 95%;1,29-4,38)], ter religião católica [RP = 2,11 (IC 95%; 1,17-3,78)] e não revelar o abuso [RP = 2,07 (IC 95%; 1,25-3,44)] foram associadas à perda de seguimento após o atendimento de emergência. Não necessitar de cuidados de saúde mental (RP = 2,72 [IC 95%; 1,36-5,46]) ou apoio social (RP = 2,33 [IC 95%; 1,09-4,99]) foram as variáveis associadas à perda do seguimento ambulatorial. Conclusão Medidas para melhorar a adesão ao seguimento devem ser direcionadas às adolescentes que vivem com parceiro e às que não revelam a violência sofrida.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Estupro , Delitos Sexuais , Estudos Retrospectivos , Perda de Seguimento
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(7): 667-677, July 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1394808

RESUMO

Abstract Objective To compare the sexual violence suffered by women in early and late adolescence, the reactions triggered after the aggression, and the care provided. Methods A retrospective study in which we reviewed the medical records of 521 female adolescents treated by a multidisciplinary team at a reference hospital in the city of Campinas, state of São Paulo, Brazil. We analyzed sociodemographic variables, and those pertainin to the characteristics of the episodes of violence, the emergency care, and the physical and psychological reactions observed during the follow-up. For the analysis, the sample was divided into groups of early (10 to 14 years) and late (15 to 18 years) adolescence. We used the Chi-squared/Fisher Exact, Mann-Whitney, and Kruskal-Wallis tests to compare the groups; the level of significance adopted was 5%. Results The early group (n= 242) contained more adolescents who were enrolled in school (p< 0.001), suffered more daytime aggressions (p= 0.031), in their residences (p< 0.001), by an aggressor with whom they were acquainted (p< 0.001), had greater need of legal protection (p= 0.001), and took longer to seek care (p= 0.048). Feelings of guilt, shame, and the perception of violence were similar between the groups. In the late group (n= 279), there was greater consumption of alcohol during the aggression (p= 0,005); they received significantly more prophylaxis treatments; reported more physical symptoms (p= 0.033), sleep disorders (p= 0.003), symptoms of anxiety (p= 0.045), and feelings of anguish (p= 0.011); and had more prescriptions of psychotropics (p= 0.005). Only 52% completed the 6-month follow-up, with no differences between the groups. Conclusion The age groups showed differences in the characteristics of the episodes of violence; early adolescents took longer to seek help, and the late group presented more intense symptoms and psychological worsening during the follow-up. Measures of prevention and specific care aimed at this population are needed.


Resumo Objetivo Comparar a violência sexual sofrida por vítimas no início e no final da adolescência, as reações desencadeadas após a agressão, e o cuidado de saúde dispensado. Métodos Estudo retrospectivo, em que foram revisados os prontuários de 521 mulheres adolescentes atendidas por equipe multiprofissional em hospital de referência em Campinas, São Paulo, Brasil. As variáveis foram sociodemográficas, e aquelas relativas às características da violência, ao atendimento de emergência, e às reações físicas e psicológicas observadas durante o seguimento nos grupos de adolescentes de idade precoce (10a 14 anos) e tardia (15 a 18 anos). Utilizamos os testes do Qui-quadrado/Exato de Fisher, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para comparar os grupos; adotamos o nível de significância de 5%. Resultados O grupo precoce (n= 242) continha maior número de estudantes (p< 0,001), que sofreram mais agressões diurnas (p= 0,031), em suas residências (p< 0,001), por agressor conhecido (p< 0,001), tiveram maior necessidade de proteção legal (p= 0,001), e demoraram mais a procurar atendimento (p= 0,048). Sentimentos de culpa, vergonha e a percepção da violência foram similares entre os grupos. No grupo tardio (n= 279) houve maior consumo de álcool durante a agressão (p= 0,005); as adolescentes receberam significativamente mais tratamentos de profilaxia; relataram mais sintomas físicos (p= 0,033), distúrbios do sono (p= 0,003), sintomas de ansiedade (p= 0,045), e sentimentos de angústia (p= 0,011); e receberam mais prescrições de psicotrópicos (p= 0,005). Apenas 52% completaram o seguimento de 6 meses, sem diferenças entre os grupos. Conclusão Os grupos apresentaram diferenças nas características da violência; as adolescentes precoces chegaram mais tardiamente ao serviço, e o grupo tardio apresentou maior sintomatologia e piora psicológica no seguimento. São necessárias medidas de prevenção e cuidados específicos voltados a essa população.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Delitos Sexuais , Saúde Mental , Estudos Retrospectivos , Serviços Médicos de Emergência
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA